quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sorvete Fura Bolo

Uma das lembranças mais remotas que tenho é de, aos três anos de idade, ir à padaria com minha irmã, ela de bicicleta e eu de motoquinha, pra comprar sorvete, e eu sempre queria o mesmo: Fura Bolo.
O sorvete era uma mãozinha, sabor morango, da marca Gelatto, que era especialista em sorvetes com formatos diferentes que as crianças adoravam! Foi uma pena quando a Gelatto acabou...





Meu sorvete preferido!! :)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Gel New Wave

Um dos produtos ícone da década de 80, o gel new wave vinha na versão básica e purpurinada! É claro que a versão com glitter fez o maior sucesso, afinal, nos anos 80 quanto mais brilho melhor. Tinha nas cores rosa, verde, azul, dourado, prata e um tubinho com um mix de todas as cores. Acreditem, nas festas as pessoas usavam este brilhinho colorido no cabelo!



 Até hoje eu lembro do cheirinho deste gel. O meu era da cor dourada!




terça-feira, 19 de julho de 2011

As 7 Faces do Dr. Lao

Este filme passava sempre na Sessão da Tarde e, quando passava, eu não perdia!

Lançado em 1964 e dirigido por George Pal, o filme narra a passagem do circo do  Dr. Lao (Tony Randall), um velho chinês muito gentil, pela pacata cidade de Abalone, no Arizona. As atrações do circo são personagens misteriosos como Merlin, O Abominável Homem das Neves, Medusa, Pan e Apôlonio de Tiana, que acabam por transformar a vida dos moradores da cidade.

Na época em que foi lançado, o filme foi um fracasso de bilheteria. Hoje, As 7 Faces do Dr. Lao é tido como um clássico do cinema fantástico.









Eu tinha medo da parte da Medusa! E achava o máximo dos efeitos especiais quando o peixinho se transformava em um dragão de 7 cabeças!

domingo, 17 de julho de 2011

Brega & Chique - abertura

Pesquisando uma propaganda antiga no youtube, acabei encontrando a abertura da novela Brega & Chique e, é claro, parei pra dar uma olhadinha. Que saudade que deu daquela época! A novela, escrita pelo Cassiano Gabus Mendes, foi exibida em 1987 e já começou com a polêmica da abertura. Criada pelo Hans Donner, a abertura trazia o modelo Vinicius Manne sem roupa, ao som da música Pelado, do Ultraje a Rigor. A censura exigiu que fosse colocada uma folhinha de parreira no corpo do modelo. No segundo capítulo da novela, a exigência foi cumprida, mas, não satisfeitos, pediram que o tamanho da folha fosse aumentado. Mais tarde, a abertura original acabou sendo liberada.

A novela foi um dos grandes sucessos da Globo. Protagonizada por Glória Menezes, como a brega Rosemere e por Marília Pêra, como a chique Rafaela Alvaray. Marília Pêra junto com Marco Nanini, que fazia o personagem Montenegro, foram responsáveis pelas cenas mais cômicas da novela. Dennis Carvalho, como Baltazar, e Cássio Gabus Mendes, como Bruno, também foram personagens hilários, que fizeram muito sucesso. Eu adorava quando a Rafaela dizia: Herrrrberrrrt! rsrsrs

Assistindo a abertura dá pra ver bem como era a moda nos anos 80. Eu me lembrei das revistas de moda da minha mãe, que traziam vestidos de festa cheios de drapeados e laços que eu amava! Todo mundo já está careca de saber que a moda nos anos 80 foi "over", mas passados 20 anos, acho que também dá pra dizer que, no mínimo, foi divertido!



Pelado, pelado, nú com a mão no bolso!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ploc Monsters

Quem foi criança nos anos 80 com certeza se lembra do Ploc Monsters, um chiclete que vinha com transfix de monstros com nomes de gente. Foi uma verdadeira febre! Todo mundo queria o monstrinho com o seu nome ou os nomes dos amigos, pra fazer piada. Com o sucesso das figurinhas, foi lançado um poster para preencher com os transfix. Este poster foi uma das coisas da minha infância que eu não tive coragem de jogar fora, tenho guardado até hoje, mas está incompleto.

A ilustração dos monstrinhos foi feita por um famoso desenhista, o Céu D'Elia. Os monstrinhos foram um fenômeno de vendas tão grande, que viraram um case de marketing premiado.






 Você lembra do monstrinho com o seu nome?







quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fofoletes (a pedidos)

"Do tamanho de uma caixa de fósforos, as bonecas Fofoletes são verdadeiros ícones. Surgiram no final dos anos 70 e o auge do sucesso aconteceu nos anos 80 . Depois de um tempo ficaram desaparecidas e voltaram a ser lançadas com um look mais moderno, mas as Fofoletes mais legais eram as mais antigas.

Elas foram primeiramente lançadas pela marca Trol e depois pela Estrela, e vinham dentro de uma caixa pequena, igual a uma caixa de fósforos mesmo. Cada uma vinha com uma roupinha diferente, algumas eram loirinhas, outras tinham cabelo preto, depois surgiram também Fofoletes negras. As bonecas antigas tinham bochechas bem redondinhas e olhinhos pequenos."


Este texto foi enviado por minha prima Camilla, que ainda hoje tem suas fofoletes guardadas!




Valeu Camilla! As fofoletes eram muito fofas mesmo!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Videoclipe Sledgehammer, do Peter Gabriel

Nos anos 80, com o surgimento da MTV nos Estados Unidos, aconteceu o boom do videoclipe, e um dos mais inovadores foi sem dúvida o clipe da música Sledgehammer, do Peter Gabriel, ex-vocalista do Genesis. Por aqui, a MTV ainda demoraria um pouco pra acontecer, mas já dava pra curtir os clipes mais famosos em programas como o Clip Trip, da Gazeta, e o Clip Clip, da Globo.

Sledgehammer faz parte do álbum So, de 1986. O videoclipe da música foi tão inovador para a época que ganhou diversos prêmios no MTV Music Video Awards, de 1987, e estabeleceu um novo padrão artístico na indústria de videoclipes.


Além da música ser fantástica, o videoclipe é inesquecível!

sábado, 9 de julho de 2011

Chocolate Lollo




Alguém mais tem saudade de quando o Lollo era Lollo e não Milkybar? Eu até hoje falo lollo, me recuso a chamar de milkybar! Eu lembro que, como todos os outros chocolates, antigamente o lollo era bem maior, mas não lembrava que a embalagem era diferente, que ele vinha embrulhadinho!





Eu sei que é coisa da saudade, mas, assim embrulhadinho, o lollo era bem mais gostoso! :)

Revista MAD anos 70 e 80

Uma saudade especial que eu tenho é da época em que vivi em São Paulo, dos 6 aos 8 anos de idade, nos anos 80, ali na Avenida Ceci. Algumas coisas marcam esta fase na minha lembrança de maneira especial. Uma delas é, sem dúvida, a revista MAD que minha irmã comprava e que eu lia no embalo. Fui captando aos poucos todo o sarcasmo da revista, afinal, eu era realmente muito criança. Alguns dos cartunistas daquela época são inesquecíveis, como o Don Martin e o Aragonés. Eu também adorava o "Lado Irônico" do David Berg e só depois de algum tempo descobri que a seção de cartas era hilária!

Mais tarde, herdamos do meu tio Mano muitas das suas MAD dos anos 70, entre elas algumas edições memoráveis, como a sátira ao filme Tubarão. As capas da MAD quase sempre eram sátiras de filmes de sucesso da época, como ET, Purple Rain, Alien, sempre com o genial personagem símbolo da revista, Alfred Neuman: um carinha orelhudo, sardento e com uma super falha entre os dentes.

Algumas curiosidades sobre a MAD:

- A revista nasceu nos Estados Unidos, em 1952.

- Veio para o Brasil na década de 70, mais precisamente em 1974.

- O Alfred Neuman foi plagiado de um personagem publicitário dos Estados Unidos, chegou a ser alvo de uma disputa judicial que terminou favorável à revista, demonstrando que a figura já caíra em domínio público por sua antiguidade.

A MAD ainda é publicada e pra quem quiser conhecer melhor a história da revista tem o site http://www.madmania.com.br/, aliás, neste site estão todas as capas da MAD brasileira. Vale a pena olhar pra matar a saudade!










A charge do Batman é do Aragonés e este último é o "Lado Irônico... das Responsabilidades".

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Lúcia, Pollyanna e Ana Maria

Esses dias, estava em uma livraria especializada em livros infantis e veio na minha cabeça a lembrança do livro Lúcia Já-Vou-Indo, da Maria Heloísa Penteado. Nunca esqueci este livro, que minha irmã tinha e que minha mãe sempre lia pra gente, e me deu uma saudade da história da lesminha que nunca conseguia chegar a tempo nas festas. Procurando na internet, encontrei muitas coisas sobre este livro, escrito em 1978, ano em que eu nasci. Descobri que a ilustração é da própria autora e que o livro tem milhares de fãs, todos agora assim saudosos, como eu.

Minha infância tem muitos livros inesquecíveis, dá pra fazer um blog só sobre eles! Mas além da Lúcia Já-Vou-Indo selecionei também imagens sobre os livros Pollyanna e O Diário de Ana Maria. O primeiro de Eleanor H. Porter, escrito em 1913, é um clássico. Minha irmã também tinha, mas acho que era o Pollyanna Moça. O segundo, de Michel Quoist, foi escrito nos anos 60 e fez parte da adolescência da minha mãe, que mais tarde me deu de presente. Eu, que também escrevia diários na infância, adorei! Hoje, acho que não faz sucesso entre as meninas. Pesquisando sobre ele para este blog, descobri que o autor era um sacerdote francês, o que esclarece um pouco algumas passagens do livro.




Quem lembra da Libélula Chispa Foguinho? E do "jogo do contente" da Pollyanna? E de conversar com as amigas sobre as descobertas da Ana Maria?